O jornal americano The New York Times destacou nessa sexta-feira, 19, o escândalo de corrupção que implodiu o governo de Michel Temer. O jornal destaca as revelações de Joesley Batista, dono da JBS, que acusou Temer de ter dado aval para comprar o silêncio de Eduardo Cunha na cadeia, e de ter recebido pelo menos R$ 15 milhões em propina. “A bomba deixou claro que a agitação política e econômica no maior país da América Latina está longe de terminar”, diz o NYT, lembrando que os políticos na linha de sucessão de Temer, Rodrigo Maia (DEM), presidente da Câmara, e Eunício Oliveira (PMDB), presidente do Senado, também estão envolvidos em investigações de corrupção

xjoesleyetemer-centro-texto.jpg.pagespeed.ic.AV9bFue4hI

O advogado Francisco de Assis e Silva, que coordenou a delação dos donos da JBS, Joesley e Wesley Batista, negou ao GLOBO de forma peremptória que tenha havido qualquer edição na gravação da conversa de Joesley com o presidente Michel Temer. Segundo o advogado, a gravação pode estar mal-feita, por ter sido realizada por um amador, mas não sofreu qualquer modificação.

— Nós entregamos para a Procuradoria-Geral da República o áudio original. Pega desde o momento que ele (Joesley) entra no Palácio do Jaburu ouvindo a CBN até o final da conversa. Reafirmo que o material é 100% integral — afirmou.

Deixe uma resposta

Please enter your comment!
Please enter your name here