Mercado fonográfico do Brasil dispara na pandemia; balanço global destaca Barões da Pisadinha

O mercado fonográfico do Brasil teve notável alta em ano de pandemia. Puxada pelo streaming, a renda com músicas gravadas no país subiu 24,5%. A alta mundial foi de 7,4%. Os dados foram divulgados pela Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI, na sigla em inglês).

É o maior crescimento da indústria fonográfica no Brasil em duas décadas, desde o tombo histórico com a revolução do MP3. A última subida maior foi lá em 1996 quando, puxados por CDs de Skank e É O Tchan, o faturamento com as músicas gravadas subiu 31,1% no país.

“Há dois anos os Barões da Pisadinha estavam fazendo shows no interior do país e hoje estão no relatório do IFPI. É emocionante e importante, mesmo que não fossem artistas da Sony. Espero que o Brasil continue a aparecer todo ano lá”, comemora Paulo Junqueiro.