“A medida mais importante a ser adotada pela população é a conscientização”, afirma Simone Prado, a respeito da dengue. Enfermeira e integrante da equipe de Vigilância em Saúde do CEJAM (Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”), ela alerta que se informar a respeito das causas e riscos da doença é fundamental, a fim de “evitar a presença de mais um agravante diante do cenário em que vivemos”.
A dengue é uma doença viral que, na maior parte dos casos, se manifesta de forma benigna, com sintomas como febre, indisposição e dores nos músculos e atrás dos olhos. Entre cinco e sete dias depois, a temperatura volta ao normal e os incômodos vão desaparecendo, mas o cansaço pode persistir. A enfermidade também pode se apresentar com maior gravidade na chamada “dengue complicada”.
Em 2021, segundo o Ministério da Saúde, foram registrados 54.049 casos e oito mortes por dengue no país, entre os dias 1º de janeiro e 20 de fevereiro. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, houve uma diminuição de aproximadamente 77% nos casos.
No entanto, estados como o Acre lidam com um surto de dengue, ao mesmo tempo que enfrentam a pandemia. Números da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) apontam que, do primeiro dia do ano até 23 de fevereiro, as notificações de registros triplicaram em relação ao mesmo período de 2020, saltando de 2.598 para 7.514.
Dicas de prevenção contra a dengue: Tampar os tonéis e caixas d’água: Manter calhas sempre limpas; Deixar garrafas e recipientes com a boca para baixo; Limpar semanalmente ou preencher pratos de vasos de plantas com areia; Manter lixeiras bem tampadas; Manter ralos limpos e com aplicação de tela; Manter lonas para materiais de construção e piscinas sempre esticadas para não acumular água.