O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, o primeiro a ser ouvido pela CPI da Covid, é alvo de um arsenal de documentos que chegou nos últimos dias às mãos dos membros da comissão.
Os papéis, organizados em forma de dossiê e enviados em envelopes sem remetente, começaram a chegar aos gabinetes de alguns senadores há três semanas – logo que se iniciaram as articulações para a instalação da CPI.
São principalmente denúncias a respeito de contratações feitas durante a gestão do ex-ministro. A suspeita é que o material tenha sido enviado por servidores públicos que trabalham no ministério ou trabalharam, no período em que Mandetta estava no cargo. A informação foi confirmada por dois membros da CPI, que pediram reserva de seus nomes.