Varíola do macaco não deve ter o impacto da Covid, mas exige monitoramento, diz cientista

A varíola do macaco, doença que já tem três casos confirmados no Brasil, não deve causar o mesmo estrago que a Covid-19, mas merece ser monitorada com atenção. Essa é a avaliação de Ester Sabino, professora da USP (Universidade de São Paulo) e líder do grupo responsável pelo primeiro sequenciamento do vírus no Brasil, trabalho que foi feito em apenas 18 horas.

Isso ocorreu graças a uma técnica metagenômica rápida desenvolvida no Brasil durante o doutorado de Ingra Morales Claro, bolsista da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). Ela faz parte do CADDE (Centro Conjunto Brasil-Reino Unido para Descoberta, Diagnóstico, Genômica e Epidemiologia de Arbovírus), coordenado por Ester.