O presidente da Associação Nacional do Transporte Autônomos do Brasil (ANTB), José Roberto Stringasci, afirmou que a greve dos caminhoneiros prevista para o dia 1º de fevereiro vem crescendo em adesões e poderá ser maior do que a realizada em 2018. Entre os motivos, segundo ele, estão a crescente de insatisfação da categoria em relação ao preço do diesel e às promessas não cumpridas após a paralisação durante o governo de Michel Temer.
Integrante do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), que na semana passada já alertou para a possibilidade de uma paralisação nacional, a ANTB representa cerca de 4,5 mil caminhoneiros e não vê problema de realizar uma greve em plena pandemia.
“A pandemia nunca foi problema. A categoria trabalhou para cima e para baixo durante a pandemia. Muitos caminhoneiros ficaram com fome na estrada com os restaurantes fechados, mas nunca parou”, afirma Stringasci.