Último dia da propaganda política. E nada mudou

A propaganda política insiste em ser a mesma de muito tempo

A propaganda política no rádio e na televisão termina na noite desta quinta-feira.

E não sendo este o nosso departamento, nada a comentar sobre o desempenho de quem quer que seja, mesmo porque pouco pode se esperar da grande maioria, mas apenas lamentar que, vai eleição e vem eleição, o modelo dos programas não se altera. É muito clara a insistência no mesmo de sempre.

Houve um momento em que alguns partidos, através do falecido Duda Mendonça e outros publicitários ou marqueteiros, tentaram trabalhar com maior criatividade, buscando colocar no ar algo que realmente pudesse interessar, em produção e finalização, aquele que estivesse ouvindo ou assistindo.

De uns tempos para cá, no entanto, parece que entre todos se estabeleceu que só um arroz com feijão xexelento, mal temperado e do pior gosto, pode ser oferecido ao público eleitor.

Os espaços concedidos são muito ricos, impossível até avaliar a quanto chega o custo de cada segundo, por que, então, não aproveitá-lo adequadamente, com um mínimo de qualidade e respeito? Podemos ter esperança entre tudo que é prometido a cada eleição? Quem sabe um dia. Cabe relembrar Ariano Suassuna: “o otimista é um tolo. O pessimista, um chato. Bom mesmo é ser um realista esperançoso”.