Após quase sete meses, a Polícia Civil (PC) de Minas Gerais ainda não indiciou o responsável por vazar fotos da necrópsia de Marília Mendonça. Neste domingo (5), a morte da cantora completa dois anos. Desde abril, a PC investiga o vazamento. As imagens mostram o corpo da artista no IML (Instituto Médico-Legal) e foram publicadas nas redes sociais. Na época, a equipe da artista pediu aos internautas para que não compartilhassem as fotos. No mesmo mês, a Polícia Civil do Distrito Federal prendeu o responsável por publicar as imagens nas redes sociais. Além das fotos da cantora sertaneja, André Felipe de Souza Alves Pereira publicou fotos de Gabriel Diniz, morto em um acidente aéreo em 2019. André Pereira foi condenado a dez anos e três meses de prisão.
Quando as fotos foram vazadas, a PC declarou que o sistema que armazena os documentos de investigações era capaz de rastrear todos que tiveram acesso aos documentos. No entanto, sete meses depois, a Polícia Civil de Minas Gerais ainda não concluiu o inquérito que investiga quem conseguiu entrar no sistema da corporação para ter acesso às imagens.
A corporação declarou também que puniria os servidores que eventualmente estivessem envolvidos. Caso um funcionário público seja responsabilizado pelo vazamento, ele pode ser suspenso ou até mesmo demitido.