Os policiais cumprem, neste momento, 62 mandados judiciais, entre prisões temporárias, conduções coercitivas, buscas e apreensões, o bloqueio de contas bancárias e a indisponibilidade de bens, além da indisponibilidade de bens, no Tocantins, Pará, Maranhão, Pernambuco e São Paulo.
A investigação começou após denúncias de que servidores do Ministério da Agricultura estariam favorecendo frigoríficos e empresas de laticínios fiscalizadas, com o retardamento da tramitação de processos administrativos e a anulação de multa. Em troca, eles recebiam propinas.
A Polícia Federal quebrou o sigilo bancário e fiscal da chefe de fiscalização do ministério à época dos fatos e constatou que ela recebia uma mesada para custear despesas familiares. A estimativa é que o esquema criminoso tenha movimentado cerca de R$ 3 milhões entre 2010 e 2016. Os investigados podem responder pelos crimes de corrupção ativa e passiva.