Mexer com programação de TV exige, antes de tudo, conhecimento e coerência, mas em percentuais muito abaixo do bom senso. Quando tudo sugere que determinado movimento não vai dar boa coisa, fatalmente não dá. Está aí o caso do “Melhor da Noite”, na Band. Tudo sinalizava para o erro e, mais uma vez, a lógica simplesmente prevaleceu.
Não havia necessidade nenhuma de entrar com um programa tão imediatamente assim, após o “Faustão na Band”.
Em relação ao que Globo, Record e SBT têm no horário, telejornais e novelas, o mais indicado, realmente, seria trabalhar com contraprogramação, mas valendo-se de um produto forte e capaz de fazer diferença no share do horário.
A sua audiência média está na casa de 1 ponto, que em nada entusiasma a própria equipe, nem mesmo se mostra atrativo para o mercado comercial. Faltam atrações e força suficientes para se alterar esse quadro. De se lamentar apenas que dois profissionais na altura de Glenda Kozlowski e Zeca Camargo, os que botam a cara no ar, acabassem envolvidos.