A libertação de Daniel Alves esta semana, após o pagamento de uma fiança equivalente a R$ 5,5 milhões, foi alvo de críticas em todo o mundo e levantou discussões sobre o processo penal brasileiro; que, ao contrário do espanhol, não permite o pagamento de fiança em casos de crimes considerados hediondos, como o estupro. A saída do ex-jogador com a cabeça erguida pela porta da frente da penitenciária provocou pelo mundo uma onda de indignação, visto que a própria vítima não desejava ser indenizada pelo crime, mas sim ver o ex-atleta cumprir pena integral pelo crime. Após 14 meses preso, Daniel Alves, condenado a quatro anos e seis meses de prisão por estupro, obteve a liberdade provisória na Justiça após pagar a fiança.