Documento do Ministério da Defesa ao qual o R7 teve acesso mostra que sobraram no estoque do Laboratório Químico e Farmacêutico do Exército 320.590 comprimidos de cloroquina, menos de 10% de tudo o que foi produzido desde o início da pandemia de covid-19. Segundo a pasta, foram fabricados desde o início da pandemia 3.229.910 comprimidos de cloroquina 150 mg, ao custo de R$ 1.165.387,51.
Em 2017, último ano em que o laboratório militar fabricou o composto antes de 2020, gastou-se R$ 43.334,44, com 265 mil comprimidos.
A cloroquina, remédio inicialmente utilizado contra a malária e lúpus, foi testada no primeiro semestre de 2020 em pacientes com covid. Desde então, os primeiros indícios a favor do medicamento foram sufocados por estudos científicos de todo o mundo que mostraram sua ineficácia contra a doença causada pelo novo coronavírus.