Passada a marca das 20 mil mortes e dos 300 mil casos confirmados, a perspectiva é de que o Brasil atinja novo patamar nesta sexta. Com uma diferença de 7.467 contaminados em relação à Rússia, o país deve ultrapassar os europeus na lista dos mais atingidos pelo novo coronavírus e assumir o segundo lugar.
Ficará atrás apenas do Estados Unidos, com 1.573.742 notificações. A curva em ascensão lança uma grande preocupação para o futuro. Os pesquisadores que se debruçam a fazer previsões são categóricos ao dizer que ainda não vislumbram sinais de queda no horizonte.
– Há muita incerteza do ponto de vista das previsões. No entanto, todos os modelos com os quais a gente vêm trabalhando apontam que, de uma forma geral, ainda temos um período de atividade da Covid-19 significativo. Ou seja, não se espera que essa atividade decaia nas próximas semanas – projeta Fernando Bozza, chefe do Laboratório de Medicina Intensiva do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, da Fiocruz, e coordenador de pesquisa do Instituto D’Or.