Não há como falar em Fla-Flu sem lembrar de Mário Filho e Nelson Rodrigues. Os dois irmãos, que ainda pequenos se mudaram para o Rio de Janeiro, eternizaram o clássico entre rubro-negros e tricolores em linhas diferentes das quatro que circundam o gramado. Crônicas de exaltação ao match, que teria começado “40 minutos antes do nada”, dão todo um charme ao embate, que, se em alguns momentos ficou em segundo plano entre os grandes duelos do futebol carioca, não perdeu sua essência após mais de 100 anos de disputa e rivalidade.
Rivalidade que está em alta como pouco se viu nos últimos anos. Menos pelas arquibancadas, que, aliás, estarão vazias mais uma vez por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19), e mais pelos bastidores, com troca de farpas que se intensificaram nos últimos 10 dias. Nesta quarta-feira (15), a partir das 21h (horário de Brasília), o jogo que decide o campeão carioca de 2020, no Maracanã, põe um ponto final nessa discussão. Ao menos até o reencontro entre os times no Campeonato Brasileiro.