Mais uma vez, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, falou abertamente que não há preconceito na entidade sobre a nacionalidade do próximo treinador da seleção brasileira. Dessa vez, porém, o dirigente deixou claro que o substituto de Tite terá de conhecer o futebol do país e saber do que ele precisa para continuar vencedor.
Pelas palavras de Ednaldo, em evento na sede da CBF para o anúncio da Rappi como 16ª patrocinadora da seleção, não basta que o treinador seja top no futebol internacional, com currículo invejável, e assuma a equipe sem ter um mínimo de conhecimento sobre a missão que terá pela frente. Muitos nomes de peso na Europa, por exemplo, nem sequer sabem quais são as competições nem os principais times brasileiros.
“O objetivo agora é focar a seleção, que é muito bem comandada por Tite e sua comissão. Apenas depois da Copa falaremos sobre essa situação”, garantiu o dirigente, que ainda mantém uma pequena esperança na manutenção do atual comandante em caso de título no fim do ano.