Caso Zaira Cruz: Quatro anos após o crime mãe da vítima cobra julgamento de policial militar acusado pelo homicídio

Zaira Cruz tinha 22 anos — Foto: Arquivo Pessoal

“Essa demora é angustiante demais. Só quero justiça”. As palavras são de Ozanete Dantas, mãe da estudante universitária Zaira Dantas Silveira Cruz, de 22 anos, assassinada na cidade de Caicó, no Seridó potiguar, durante o carnaval de 2019. A família da universitária cobra agilidade para a marcação do julgamento do policial militar acusado de assassinar a filha. Em entrevista ao g1 RN, Ozanete Dantas diz que a demora pela marcação do julgamento do Sargento da Polícia Militar Pedro Inácio Araújo de Maria, de 36 anos, que está preso no quartel da corporação, causa apreensão em sua família.

“Tem dias que fico feito uma louca, acordo justamente no horário em que ela foi assassinada, ainda pego minha outra filha chorando, olhando para fotos de Zaira. Eu a perdi no auge de sua juventude, essa demora no julgamento é angustiante demais”, disse.

Em 2 de março de 2019, Zaira Cruz foi encontrada morta, dentro do carro de Pedro Inácio, que já havia se relacionado com ela. O Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) informou à época que a vítima foi estuprada e asfixiada.