A pouco mais de dois meses da primeira edição digital do Enem, o governo Jair
Bolsonaro (sem partido) não fechou contrato para a aplicação em computador. Não
estão definidos os custos e detalhes do sistema tecnológico em que os participantes
farão a prova. A demora na definição causa apreensão em técnicos do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), órgão do MEC (Ministério da Educação)
responsável pelo exame. O ministro da Educação, Milton Ribeiro, não tem tido
envolvimento também com essa questão.
Ao anunciar o exame digital, em julho de 2019, o governo informou que o projeto-piloto
do Enem no computador custaria R$ 20 milhões, para 50 mil candidatos. O Inep
aceitou, no entanto, a inscrição de 96.086 pessoas para essa versão, o que deve ampliar
os gastos.