Na semana que vem, Flamengo vai para a Argentina com um objetivo que vai além da vaga na final da Libertadores: quebrar uma sequência incômoda de eliminações sofridas fora de casa nas duas últimas edições do torneio. Depois de cair para o Olimpia em 2023 e para o Peñarol em 2024, o Rubro-Negro tenta se livrar da sina e confirmar a classificação contra o Racing, na próxima quarta-feira, em Avellaneda.
No jogo de ida, no Maracanã, o Flamengo venceu por 1 a 0, com gol de Carrascal aos 42 minutos do segundo tempo, após pressão intensa e 20 finalizações. A vantagem mínima, porém, é tratada com cautela por Filipe Luís. “A vantagem é simbólica. Ela existe, claro, mas eu não conto com ela. Vamos da mesma forma, tentar vencer da mesma maneira que foi contra o Internacional, Estudiantes e agora o Racing”, disse o treinador, ciente do histórico recente de tropeços longe do Rio.
Em 2023, o então campeão Flamengo venceu o Olimpia por 1 a 0 no Maracanã, mas sucumbiu em Assunção ao perder por 3 a 1, sendo eliminado após três gols de cabeça dos paraguaios. Um ano depois, em 2024, o Rubro-Negro perdeu por 1 a 0 no Maracanã e empatou sem gols contra o Peñarol em Montevidéu, resultado que novamente decretou a queda rubro-negra fora de casa. Em ambas as ocasiões, o time carioca apresentou o mesmo padrão: volume de posse de bola, pouca contundência ofensiva e falhas na bola aérea.