Silvio faleceu às 4h50 deste sábado (17), segundo o hospital. O apresentador deixa a viúva Íris Abravanel, com quem era casado desde 1978, seis filhas – Daniela, Patrícia, Rebeca e Renata, do casamento com Íris; e Cíntia e Silvia, do primeiro casamento, com Cidinha, que morreu em 1977 -, 14 netos e 4 bisnetos.
Silvio foi o nome mais importante do entretenimento da televisão brasileira, em especial à frente do Programa Silvio Santos, que comandou a partir de 1963. Foi, também, dono de um conglomerado bilionário criador de marcas como Jequiti, Tele Sena e Baú da Felicidade – além das emissoras TVS e SBT.
Senor Abravanel – nome de batismo de Silvio Santos – nasceu em 12 de dezembro de 1930, no bairro da Lapa, no Rio de Janeiro. Seus pais, Alberto e Rebeca (nome que foi dado uma das filhas do apresentador), eram imigrantes de origem judaica. Foi o mais velho de cinco irmãos.
Silvio estudou contabilidade e, no tempo livre, trabalhou como camelô nas ruas do Rio de Janeiro, vendendo canetas e outros itens, como capas de plástico para títulos de eleitor na eleição de 1946. Usava a voz também para fazer pequenos trabalhos em uma rádio.
Aos 18 anos, em 1948, serviu o Exército na Escola de Paraquedistas. Aos domingos, trabalhava no rádio e, a deixar a Força, seguiu com os serviços de locução, fazendo, entre outras coisas, anúncios com uma caixa de som na barca liga Rio e Niterói.
Em 1954, já em São Paulo, Silvio assinou o primeiro contrato fixo como locutor, na Rádio Nacional. Depois, foi chamado pelo empresário e radialista Manuel de Nóbrega para ser animador de seu programa.
TVS e SBT
Silvio adquiriu seu próprio canal de televisão 1975 – o Canal 11, do Rio de Janeiro. No ano seguinte, inauguraria a TVS e deixaria a Globo.
Silvio ganhou outras concessões e, em 1981, entrou no ar o SBT, da qual o Programa Silvio Santos era a principal atração, com quadros inesquecíveis como Domingo no Parque, Qual é a Música, Show de Calouros e Porta da Esperança.