O rompimento da barragem da Samarco, em Mariana, a 110 km de Belo Horizonte, completa oito anos neste domingo (5). Na data que lembra a maior tragédia ambiental do país, nenhum réu responde pelas mortes das 19 pessoas que foram engolidas pelo rejeito de minério. O cenário atual começou a se desenhar em 2018, dois anos após o MPF (Ministério Público Federal) denunciar 22 pessoas e quatro empresas por crimes ambientais, de inundação e homicídio.
A Procuradoria pedia a condenação de 21 pessoas por homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco de cometer o crime. Na época, entretanto, a Justiça Federal rejeitou as acusações contra cinco réus que viviam no exterior e dois brasileiros. Assim, restaram 15 pessoas e quatro empresas no processo.