Receber um cheque sem fundo já foi um grande pesadelo para os brasileiros. Hoje, porém, não mais. Isso porque o uso dessa forma de pagamento caiu 93,9% entre 1995 e 2022. Os dados são do Compe – Serviço de Compensação de Cheques, elaborado pela Febraban.
Porém, isso não significa que o cheque deixou de existir no Brasil. Na verdade, segundo o levantamento, 202,8 milhões deles foram compensados em 2022. Por outro lado, a efeito de comparação, foram 3,3 bilhões em 1995. Ou seja, a cada 100 talões que foram utilizados naquela data, somente seis foram usados no ano passado.
Segundo Walter Faria, diretor da Febraban, essa retração aconteceu por causa do avanço dos pagamentos digitais. O principal deles é o Pix, lançado pelo BC (Banco Central) em 2020.