Ex-panicat relata assédio sexual e moral no Pânico: “Ambiente tóxico; Praticamente me obrigou a fazer um boquete”

A ex-panicat Gabi Levinnt revelou que sofreu e presenciou vários episódios de assédio sexual e moral enquanto trabalhou no programa Pânico, entre os anos 2012 e 2018. As informações são do jornal O Dia. “Eu falo de fofocas e principalmente de assédio sexual e moral que eu sofri durante os quatros anos que trabalhei no Pânico. Entrei lá em 2012 e saí em 2018 e vi como era um ambiente machista e tóxico. Muita baixaria”, contou à coluna Fábia Oliveira.

Gabi chegou ao programa ainda no período em que ele era exibido na RedeTV, após ser convidada por uma amiga quando ainda era do elenco do Legendários, da Record TV. “Eu aparecia nua no lugar do entregador de pizzas. Topei porque a nudez nunca foi um problema para mim e até que foi tranquilo porque todos me respeitaram e tudo saiu melhor do que esperavam”, lembrou ela.

Depois disso, a modelo passou a ser convidada mais vezes para participar do Pânico e em uma das ocasiões foi assediada por um diretor. “Uma vez, no intervalo de uma delas, um dos diretores me chamou para um reservado. Eu juro que achei que ele iria passar alguma coisa, uma dica ou me cobrar algo. Não levei na maldade mesmo, mas aí ele me agarrou e colocou o pênis para fora”, relatou.

“Praticamente me obrigou a fazer um boquete e disse: ‘Se você quer aparecer mais, tem que colaborar’. Saí correndo, me mantive quieta o resto do dia e deixei para pensar o que iria fazer no dia seguinte. Decidi ver qual era a situação”, completou ela, que explicou não ter denunciado os crimes anteriormente por medo de perder o trabalho.